A busca por profissionais talentosos está cada vez mais concorrida, e esse tipo de profissional está sendo constantemente abordado por empresas que são referência no mercado e que apresentam oportunidades excelentes, com grandes desafios, potenciais de desenvolvimento, benefícios, flexibilidades e altas remunerações. Em função disso, os recrutadores precisam estar preparados para atrair os novos talentos, pois, na maioria das vezes, eles não serão convencidos naturalmente sem esse trabalho.
Mas afinal o que é um talento? Os profissionais que possuem boas formações educacionais e grandes experiências sempre chamaram a atenção dos recrutadores, contudo atualmente outros atributos estão se sobressaindo, como por exemplo a velocidade de aprendizado, o alinhamento com a cultura da empresa, habilidades comportamentais, como relacionamentos interpessoais, proatividade, resiliência, inteligência emocional, gerenciamento do tempo, etc. O profissional talentoso é aquele tipo de profissional que nitidamente aportará muito resultado para o negócio, ao mesmo tempo que contribui para o fortalecimento da cultura e das diretrizes da empresa.
Portanto, em se tratando de recrutamento e seleção, e o aceite da proposta, talvez o ponto crucial seja o recrutador sempre ter em mente que assim como o candidato é muito atrativo para a sua empresa, ele provavelmente será muito atrativo para outras também. Profissionais talentosos possuem muita “liquidez” no mercado de trabalho. Toda empresa que deseja se destacar no mercado quer e deve ter profissionais talentosos que contribuam com o atingimento dos objetivos.
“Acredito que a chave para convencer um profissional de destaque a aceitar uma proposta é entender o que é atrativo para ele. Estudar sua carreira e seu perfil profissional, e compreender como ele se encaixará na companhia para oferecer a melhor relação possível de ganha-ganha. Assim como a empresa reflete e estuda para elaborar o Job Description da vaga, candidatos talentosos também refletem e planejam suas carreiras e seus próximos passos. O match precisa ser do Job Description com o candidato do ponto de vista da empresa, mas do ponto de vista do candidato precisa ser dos objetivos dele para o Job Description.”, expõe Luiz Aquebbate, Senior Associate Consultant da Foursales.
Muitas vezes a remuneração se torna um ponto-chave nas decisões, mas ela não é a única. “Faz parte da função do recrutador avaliar as oportunidades de desenvolvimento de carreira para o profissional e quais são seus objetivos a longo prazo, discutindo e explorando esses temas com ele durante o processo seletivo. Como por exemplo, muitas vezes tivemos situações em que o profissional estava em uma grande empresa, mas optou por ir para uma empresa que está começando, uma vez que teria grande potencial de crescimento assim como maiores chances de promoções em menos tempo. Cabe ao recrutador, entender se é isso mesmo que o talento realmente quer, e se for mostrar essas possibilidades para ele o fazendo entender que pode ser uma boa ideia a troca de empresa”, explica Eduardo Nogueira, Senior Partner & CS Manager da Foursales.
“Muitas vezes os profissionais que já estão há bastante tempo em uma empresa, mesmo que seja uma multinacional, se tornam um pouco míopes quanto às oportunidades que o mercado oferece. Por isso, um dos encargos dos recrutadores, pode ser esse: de ampliar a visão do profissional em relação a empresas de diferentes tamanhos. Como por exemplo, em empresas menores existe uma maior probabilidade de avançar para um cargo de direção em menos tempo do que em empresas grandes, e esse pode ser um dos objetivos do profissional. Esse é um ponto relevante a apresentar para o talento”, complementa Nogueira.
Essa habilidade dos profissionais de Recursos Humanos, de conseguir ampliar a visão sobre a carreira a longo prazo, os desejos de vida dos profissionais a serem contratados, é que precisa ser cada vez mais estimulada. “Como os talentos muitas vezes são assediados por mais de uma empresa ao mesmo tempo, eles acabam buscando a melhor negociação para eles, tanto em termos de remuneração quanto em escopo de trabalho e projeção de carreira. Por esse motivo, os RHs precisam estar cada vez mais abertos a negociar, a construir a proposta de forma mais personalizada para cada candidato e a saber apresentar/vender os atributos da proposta da forma mais convincente possível, o que requer skills de vendas e negociação. Eu diria também que, inclusive, os RHs precisam começar a pensar em mais flexibilidade nos planos de carreira e de cargos e salários para ter mais margem de negociação. A empresa engessada nesse aspecto contratará quase sempre o mesmo perfil de profissional.”, alerta Maurício Spiandorello, Executive Director da Foursales.
“Um bom recrutador ouve a dor do candidato, entende profundamente seus anseios e, a partir dessa compreensão, apresenta a proposta mais adequada. Isso se assemelha muito às técnicas/metodologias modernas de vendas: primeiro você estuda o contexto do cliente, você entende seus anseios e os problemas que ele está enfrentando, para depois oferecer a melhor solução possível de seu portfólio de produtos para ele, caso contrário, você passará boa parte da sua interface com o cliente apresentando produtos de sua empresa que não o interessam, e inclusive, deixando de aprofundar a explicação do produto que mais o interessa.”, esclarece Spiandorello.
A leitura correta do que mais importa para o talento, e a oferta de encontro com isso pode fazer total diferença em sua decisão. Entender se ele procura mais remuneração, cargos mais altos, velocidade no crescimento de carreira, construir cases dentro das empresas ou até mesmo mais tranquilidade e qualidade de vida, facilitará o convencimento do aceite da proposta caso você tenha a possibilidade de oferecer esse ganho para ele. “Devemos ser pragmáticos em todas as etapas de um processo seletivo, exceto na hora de fazer a proposta, pois as pessoas têm necessidades e vontades diferentes. Pensando que cada pessoa é uma pessoa, e que cada um de nós possui vontades e sonhos diferentes, a ideia de ter uma proposta padrão para todos os candidatos é ultrapassada.”, pondera o Diretor Executivo da Foursales.
A relação de trabalho mudou. Ser uma empresa boa para se trabalhar, hoje em dia, é relativa para cada profissional. “A mentalidade de que a organização vai abrir uma vaga e vai chover currículos de talentos, não é mais uma realidade. As empresas precisam entender que para atrair um talento, ela tem que se adequar ao que é bom para ele também. O profissional vai trazer bons resultados, mas o que a empresa está oferecendo para ele? Isso precisa estar no pensamento dos RHs, gestores e lideranças”, considera Spiandorello.
Nos processos seletivos conduzidos pela Foursales, consultoria de R&S do grupo The Foursales Company, que é especialista em posições de vendas e marketing, os consultores são treinados e reciclados para estarem sempre preparados para conduzir as negociações de propostas com candidatos e empresas. Dessa forma, se a sua empresa está precisando buscar os melhores talentos para transformar o seu negócio, entre em contato conosco que estamos preparados para ajudar.
